CONCEITO> As células tronco são células indiferenciadas ou não especializadas que se caracterizam pela capacidade de reprodução mitótica ilimitada e pela capacidade de se diferenciarem nos diversos tipos de células especializadas que formam o corpo humano.
CLASSIFICAÇÃO> Os cientistas trabalham com dois tipos de células tronco: embrionárias e adultas.
CÉLULAS TRONCO EMBRIONÁRIAS
São extraídas de blastocistos (embriões humanos com quatro ou cinco dias de idade).
São classificadas como luripotentes - apresentam alto potencial de diferenciação sendo capazes de dar origem a todos os tipos de células pecializadas do organismo, exceto células da placenta.
CÉLULAS TRONCO ADULTAS
São extraídas de diversos tecidos maduros de crianças ou indivíduos adultos, tais como: medula óssea, cordão umbilical, fígado, pele, etc.
São classificadas como multipotentes - apresentam potencial de diferenciação
limitado, sendo capazes de dar origem a um numero restrito de tipos de células especializadas do organismo.
As células tronco adultas mais bem estudadas são as células tronco hematopoiéticas
da medula óssea que se diferenciam nas diversas células do tecido sanguíneo.
QUESTÕES ÉTICAS E RELIGIOSAS
As pesquisas e os tratamentos com células tronco recebem fortes críticas de diversos setores da sociedade. A obtenção de células tronco embrionárias resulta na destruição do embrião.
Para muitas pessoas, principalmente religiosos, o sacrifício de um embrião humano para retirada de células tronco é um crime contra a vida, comparável
ao aborto.
APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS DAS CÉLULAS TRONCO
As células tronco são a grande esperança da medicina do futuro - a medicina regenerativa.
Este novo ramo da medicina visa utilizar as células tronco para promover a regeneração
de tecidos e órgãos lesados por doenças degenerativas ou traumáticas.
Assim sendo, acredita-se que as terapias com células tronco venham a ser um tratamento eficaz para doenças como Mal de Parkison, Mal de Alzheimer, Diabetes Mellitus, Doença de Chagas, Osteoporose, paralisias causadas por lesões da medula espinhal, etc
Marcadores: Biologia
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