O Canal do Panamá possui seis eclusas para que os navios possam ultrapassar o Istmo do Panamá, mais alto que o nível do mar, e para compensar o desnível de mais de 3 m entre os oceanos Atlântico e Pacífico. O navio entra nas sucessivas eclusas, que se enchem para elevá-lo ao nível seguinte, até atingir o ponto mais alto do canal, o Lago de Gatún. Depois, elas são esvaziadas para levá-lo ao nível do oceano.
Canal artificial construído pelos EUA no Panamá (América Central), para ligar os oceanos Atlântico e Pacífico por meio do Istmo do Panamá. Tem 82 km de extensão e seis eclusas que elevam os navios a até 26 m acima do nível do mar e compensam o desnível de mais de 3 m entre os dois oceanos. A travessia demora de 8 a 10 horas. A construção do canal reduziu drasticamente o percurso entre os dois oceanos, o que antes só era possível pelo Estreito de Magalhães, no extremo sul da América do Sul.
As obras começaram em 1881 sob a direção do construtor francês Ferdinand de Lesseps, que havia feito o Canal de Suez. Foram suspensas em 1889, com a falência da Compagnie Universelle du Canal Interocéanique. Depois da independência do Panamá (1903) e do arrendamento perpétuo de uma faixa de seu território aos EUA – a Zona do Canal, com 1.676 km2 –, os norte-americanos retomaram as obras em 1904 e concluíram o canal em 1914. Por acordo de 1977, os EUA passaram ao Panamá o controle definitivo do canal em 31 de dezembro de 1999.
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